Testes de Software, Bem Planejados, Aliados Fortíssimos na Gestão de Projetos
Os chamados Testes de Software, cada vez mais têm se tornado aliados fortíssimos da Gestão de Projetos, vimos há pouco tempo, em alguns poucos anos, um fenômeno de mudança de classificação da área de Testes / Testes de Software dentro das grandes organizações, observamos a passagem de “vilões” à condição de “heróis” e fortíssimos aliados da Gestão de Projetos.
Com o entendimento da real importância da fase de Testes e suas características benéficas como embasadoras de “Qualidade”, “Retorno financeiro de investimentos” e “Confiabilidade de grandes marcas de produtos e serviços”.
Enquanto a fase de “Testes” hibernou durante longos anos dentro de uma outra atividade descrita pela área de Projetos como “desenvolvimento”, por muito tempo os pontos positivos de se testar corretamente, não se mostraram tão atraentes quanto podem ser hoje em dia; Não estamos ainda num patamar estável de entendimento de fases e técnicas de Testes que se possa afirmar que não só as grandes empresas “entendam” a importância dos Testes de Software, ou o envolvimento de pequenas e médias empresas apenas para a atuação em terceirização de serviços ligados direta ou indiretamente aos Testes das Grandes.
Para maior esclarecimento e evidência dos benefícios dos Testes dentro da Gestão de projetos, coloquemos a proposição de “Qualidade” que pode ser mostrada e muito bem vendida aos Clientes, considerando que um Software novo ou versão de um já existente, quanto melhor testado, mais agrega valor qualitativo ao produto ou serviço do mesmo, imagine a quantidade de transtornos evitados testando-se adequadamente um software que possa ser a linha de frente que defende um alto investimento em marketing e propaganda, ou ainda, uma série de defeitos de um produto que “manche” o nome de um cliente e que às vezes exponencialmente ao não atender clientes de seu cliente seja ainda mais catastrófico… e tudo por não conter qualidade, a qual poderia ter sido atingida com um bom processo de Testes executado, devidamente planejado no escopo inicial do Projeto em questão.
(Testes de Software)
Todo profissional da área de Testes pode com certeza responder que os investimentos necessários para o bom desenvolvimento de um processo de testes, se paga, com notória facilidade em relação a projetos que não atendam aos requisitos levantados junto ao Cliente; Não adianta se desenvolver a considerada “9ª maravilha do mundo, sendo que o desenvolvido não seja lá exatamente o que o cliente solicitou…”, ou seja, além de se atingir “Qualidade” no desenvolvimento, precisa-se unir a “eficácia à eficiência”, conseguir um desenvolvimento casado com a fase de Gestão de Projeto que procure atender os requisitos do Cliente focada tanto na qualidade quanto em custo x benefício.
O segredo para a inclusão de Testes no Projeto de forma que se atinjam os objetivos citados, seria a observação de que os Homens envolvidos com a gestão sejam cada vez mais pessoas que conheçam das técnicas de gestão, aliadas ao conhecimento ainda que básico do processo de Testes, Homologação e certificação do produto e/ou serviço, consolidando o profissional conhecido como de “Negócios” e não pura e simplesmente um gestor que apenas tenha como preocupação prazos e custos totais.
Pensando-se em um Projeto completo, deve-se incluir o seguinte pensamento: “Se algo vai ser desenvolvido, vai ser desenvolvido para atender alguma demanda formada por requisitos e assim deve então ser testado justamente por se preocupar que realmente serão atendidos os desejos do cliente e com o menor número de falhas possível“.
A seguir, vemos um quadro que pode remeter o Gestor ao pensamento correto sobre atender Clientes com o pensamento já voltado para a concepção de um projeto com maior chance de obter sucesso, pois está facilmente enquadrado numa categoria de projeto comprometido com a “Qualidade (pensando-se também em testes em fases futuras…)
Já para um suporte mais estruturado e formal, pode-se pesquisar a SÉRIE ISO 9000, esta série é um conjunto de normas da ISO (International Organization for Standardization) que define padrões para garantia e gerenciamento da qualidade.
Veja algumas destas normas:
Outra norma ISO que pode ser lembrada é a ISO 12119, pois sua definição para pacotes de softwares ou softwares chamados como “Softwares de prateleira”, pode perfeitamente ser ampliada para o próprio Projeto; Esta norma foi publicada em 1994 e além de estabelecer os requisitos de qualidade para este tipo de software, ela também destaca a necessidade de instruções para teste deste pacote, considerando estes requisitos, a norma divide-se em itens, da seguinte forma:
Espero apenas ter desertado o interesse de pessoas envolvidas com Gestão de Projetos para incluírem em suas boas práticas, a mudança de conceito sobre Testes de Software e que seja dado o primeiro passo da longa caminhada rumo a Qualidade, ao mesmo tempo em que profissionais de testes de software se mostrem cada vez mais engajados na luta para desmistificar os assuntos da área e passarem a agir como um time onde o adversário seja apenas o insucesso e a falta de qualidade nos projetos.
Autor
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Especialista em “Qualidade em Testes de Sofware”, atuando há 23 anos na área de “ TI “ em empresas específicas de Testes de Software, bem como em grandes empresas com áreas de Qualidade bem definidas, nos últimos “14 anos” na especialidade de Testes de Software(Exs. Empresas: “Tecban(Banco24Horas & Cheque Eletrônico, AMEX, Orbitall(Credcard), CEF, BM&F(T&M), ACCENTURE, Fidelity(Bradesco), IBM ”.
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